Deteção precoce de cancro gástrico atrai 1.7M para o CI-IPOP
Com um investimento global pela União Europeia (EU) de 6.3M e 11.3M, os projetos AIDA – An Artificially Inteligent Diagnostic Assistant for gastric inflammation e TOGAS – Towards Gastric Cancer Screening Implementation in the European Union, coordenados por equipas do Instituto de Investigación Sanitaria – INCLIVA (Valência, Espanha) e Universidade da Letónia, respetivamente, propõem-se produzir conhecimento baseado na evidência, atualmente omisso, que pretende fundamentar as recomendações pela Comissão Europeia para o rastreio de cancro gástrico atualmente em discussão. O projeto AIDA, com duração de 48 meses, procura desenvolver uma ferramenta alimentada em Inteligência Artificial (IA) para apoiar o diagnóstico de inflamação em fases pré-cancerígenas, proporcionar uma vigilância e estratégias de tratamento personalizadas e recomendar medidas de monitorização do estado de saúde dos doentes, por seu lado, e durante os 36 meses de execução, o projeto TOGAS irá avaliar a adequação e eficácia de três metodologias de rastreio de cancro gástrico para implementação na EU.
No CI-IPOP estes projetos são liderados por Mário Dinis-Ribeiro, Coordenador do Grupo PRECAM e Vice-Diretor do CI-IPOP, que também acumula a liderança de pacote de trabalhos, em ambos os projetos, que visam o desenho, implementação e coordenação de estudos piloto centrados no papel da IA no diagnóstico endoscópico e patológico de lesões gástricas (AIDA) e do rastreio de cancro gástrico em indivíduos que aderem a rastreio colorretal (TOGAS).