Dia Mundial da Alimentação lembra a importância da hidratação
“Cada um de nós tem necessidades diferentes de hidratação. Mas, é possível estabelecer uma recomendação geral diária de 8 a 10 copos (ou cerca de 1,5L- 2L). No caso de quem vive com cancro, a hidratação depende de muitos fatores, como o tipo de tratamento a que está a ser submetido e se está a lidar com febre, diarreia, vómitos ou outros efeitos secundários gastrointestinais ou renais.
A água é sempre a melhor opção para se hidratar. Se não apreciar beber água simples, as águas aromatizadas podem tornar a hidratação mais apetecível. As opções comerciais requerem uma leitura de rótulos atenta pois, poderão ter adição de açúcares ou aditivos. Preferencialmente, uma aromatização preparada em casa com infusões de cidreira, de camomila, por exemplo, preparados com água a ferver e arrefecidos, ou refrescantes rodelas de citrinos, fruta do agrado ou inclusive vegetais, como o pepino (estes últimos, a evitar se estiver numa altura mais suscetível a infeções). O leite também ajuda a hidratar, bem como alimentos mais húmidos, tais como sopa, gelatina, iogurtes, entre outros.
Como as preferências e o gosto podem mudar com frequência durante o(s) tratamento(s), é importante explorar e ter acessível uma variedade de fontes de hidratação.
Às famílias e aos cuidadores também é necessário relembrar a importância da hidratação que nem sempre é obvia e incentiva-la ao longo do dia.
Por vezes, são necessárias estratégias facilitadoras ou lembretes e ir acompanhando a ingestão de líquidos com um registo, de forma a garantir a redução do risco de desidratação. Sem esquecer que também precisam de se manter hidratados para poder continuar a melhor cuidar do seu ente querido.”
Serviço de Nutrição IPO Porto