11 Setembro 2024

IPO Porto recebe visita da Ministra da Saúde e do Ministro Adjunto e da Coesão Territorial

O Instituto Português de Oncologia do Porto (IPO Porto) recebeu ontem a visita da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e do Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida. A visita acontece no âmbito da cerimónia de inauguração da ampliação da Unidade de Cirurgia Ambulatória (UCA II) e requalificação da sala de bloco operatório para radioterapia intraoperatória, uma técnica pioneira e exclusivamente implementada pelo Instituto no Serviço Nacional de Saúde em 2010.

Estiveram ainda presentes António Gandra d’Almeida, diretor executivo do SNS, António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, e António Sousa Pereira, reitor da Universidade do Porto.

“Oferecer tecnologia de ponta no SNS para tratamento de doentes com cancro, associado ao melhor padrão internacional de cuidados e humanismo é o desígnio do IPO Porto. O novo espaço e equipamento de radioterapia intraoperatória, agora inaugurado, irá permitir que os doentes, com indicação clínica para este procedimento, possam ser tratados com maior segurança e conforto”, explicou Júlio Oliveira, presidente do IPO Porto, reforçando que “este investimento insere-se na estratégia da instituição de oferecer tratamentos de ponta que possam garantir uma maior sobrevivência e qualidade de vida para os doentes oncológicos, estando previsto ainda este ano avançar com um centro de cirurgia robótica, renovar o parque tecnológico, alavancado pelo PRR, e a breve prazo dar início ao processo de instalação de tecnologia de radioterapia de última geração com fotões e hadrões”.

O valor da obra de requalificação do espaço foi de cerca de 250 mil euros, a que acresce 1.665.000€ resultante do investimento em equipamentos médicos pesados, financiados em 86% pelo programa NORTE 2020.

Reforça-se que o IPO do Porto é o único hospital do país que realiza cirurgia com radioterapia intraoperatória (RIO), uma técnica de grande precisão, que permite a administração de uma dose única de radiação, durante o ato cirúrgico, direitamente no local onde foi realizada a excisão do tumor.

Desde 2010, até à paragem da sala para a realização de obras, foram tratados cerca de 300 doentes com radioterapia intraoperatória, a maioria dos casos com cancro do reto ou cancro ginecológico.

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