Primeiro-ministro anuncia Centro Nacional de Protonterapia no IPO Porto
A cerimónia contou com a presença da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins, o Ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida.
O desafio lançado pelo IPO do Porto à FAO, com o envolvimento e empenho do Governo de Portugal, irá permitir a concretização, num horizonte de 3 a 4 anos, da criação do Centro Nacional de Protonterapia, um projeto de desígnio nacional.
A FAO assumiu o compromisso de doar 80 milhões de euros para a compra de dois aceleradores de protões, num dos maiores atos de mecenato de sempre em Portugal. O investimento em infraestruturas será suportado quase na sua totalidade por fundos comunitários provenientes do Programa Regional Norte 2030.
No seu discurso, o presidente do IPO Porto, Júlio Oliveira, afirmou que “A FAO é um exemplo e é exemplar. O trabalho que desenvolve em Espanha, e que agora expande para Portugal, inspira e transforma o tecido social. Esta aposta na saúde, no Serviço Nacional de Saúde Português através do IPO do Porto, é motivo de orgulho para todos nós que diariamente lutamos, ao lado dos doentes, para melhor os cuidar. É uma garantia de acesso democrático a todas e a todos aqueles que precisam de cuidados de saúde diferenciados. (…) Esta instituição compreende, na sua missão e identidade, a oferta do melhor padrão de cuidados ao doente oncológico ao mesmo tempo que investiga, desbravando novas áreas de conhecimento, para melhor combater esta doença”.
O acordo de compromisso foi assinado pelo presidente do IPO do Porto, Júlio Oliveira e pela vogal, Sónia Cruz, a presidente da Fundação Amancio Ortega, Flora Pérez Marcote, o presidente da ACSS – Administração Central do Sistema de Saúde, André Trindade, em representação do Ministério da Saúde, e o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, em representação do Ministério da Coesão Territorial.
O Centro Nacional de Protonterapia irá permitir o tratamento de doentes oncológicos com protões, uma técnica de radioterapia inovadora e de maior precisão, com menos efeitos secundários do que a radioterapia convencional, atualmente inexistente em Portugal.